terça-feira, 6 de julho de 2010

Arrested in the past


Andei pensando, sempre ando pensando, mas dessa vez foi mais intenso. Queria eu poder sumir, desaparecer, viajar pra muito longe onde não conhecesse ninguém, queria eu ser um nada no universo, queria eu que quem eu amo me amasse também, ah droga, queria tanta coisa. Mesmo assim, não adianta nada eu querer, nada que eu quero eu consigo, talvez seja por falta de lutar ou seja só azar mesmo. Engraçado falar de azar, eu nem acredito nisso mesmo. Já faz meses que eu ainda tô presa nisso, eu me prendo fácil as coisas, as pessoas, aos sentimentos, eu choro fácil demais, eu me comovo fácil demais, eu desisto fácil demais.
Vez ou outra eu quase cheguei a gostar desse sentimento, desse amor, vez ou outra eu quase achei que ela me faria bem, acho que estava errada, e é sempre assim, em todas as possibilidades eu estava errada, se é mesmo que haviam possibilidades. Não é que eu seja fria, insensível, apenas não demonstro tanto minhas fraquezas. Não é que eu queira tudo de volta, pelo contrário, eu quero viver o agora, quero experiências novas, quero amores novos, mas é que eu ainda sinto falta do passado e sempre vou sentir.

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